Quem me acompanha no Instagram (segue lá: @nutritassia) sabe que estive recentemente na Europa, onde fiquei por 19 incríveis dias passando por Budapeste (Hungria), Bratislava (Eslováquia), Viena (Áustria), Praga (República Tcheca), Munique (Alemanha) e Roma (Itália). Compartilhei algumas das minhas refeições lá no perfil, mas quis escrever este post para contar com mais detalhes sobre a minha experiência.
Bom, pra início de conversa é importante dizer que eu não me importo com "grandes experiências gastronômicas" em uma viagem. Essa coisa de viajar para comer em restaurantes caros e famosos não tem muito a ver comigo. Então, isso ajuda a dar uma boa economizada. É claro que pode ter uma vez ou outra com gastos maiores com comida, mas prefiro gastar em alguns passeios, por exemplo, e simplesmente aproveitar cada momento. Isso não significa sobreviver à base de fast food, taokei?
Bom, pra início de conversa é importante dizer que eu não me importo com "grandes experiências gastronômicas" em uma viagem. Essa coisa de viajar para comer em restaurantes caros e famosos não tem muito a ver comigo. Então, isso ajuda a dar uma boa economizada. É claro que pode ter uma vez ou outra com gastos maiores com comida, mas prefiro gastar em alguns passeios, por exemplo, e simplesmente aproveitar cada momento. Isso não significa sobreviver à base de fast food, taokei?
Refeições a bordo
Foi a minha primeira viagem internacional após ter me tornado vegetariana, há 3 anos, portanto, já no voo de ida tive meu primeiro "causo" com alimentação. É possível escolher refeições especiais para voo internacional, vocês sabiam disso? Em geral, essas refeições especiais são classificadas em "dietas médicas" (aqui entram refeições para diabetes, com baixa caloria, com baixo colesterol, baixo sódio, sem lactose, ovolactovegetarianas e veganas, por exemplo), "religiosas" (refeições kosher, hindus e muçulmanas) e "para crianças" (de 0 a 24 meses e 2 a 12 anos, nessa última podendo incluir doces e hambúrgueres...). Apesar de eu não ser vegana e sim ovolactovegetariana, eu selecionei a opção vegana para minha refeição especial ao comprar a passagem, no site da companhia aérea (a minha foi a Alitalia). Pode ser por telefone também (em algumas companhias até por Twitter, como no caso da Alitalia), desde que com pelo menos 24h de antecedência do seu voo (não sei se o prazo é igual para todas as companhias).
Antes da viagem, já tinha lido relatos sobre erros na hora de servir a refeição especial nessa companhia aérea (veio camarão na refeição vegana #deuruim), no entanto, não tive problemas com as minhas em nenhum voo. Assim que o voo decola, um comissário vem confirmar se a tua refeição é especial. Na hora de servir, esse tipo de refeição é servida primeiro, então, é meio engraçado porque algumas pessoas ficam olhando tipo "por que essa pessoa é mais importante que recebe primeiro que os demais??", hahaha.
No voo de ida (foto abaixo), tive 2 refeições: o almoço e o café da manhã do dia seguinte. Tirei foto apenas do almoço, que tinha: hamburguinho de soja com molho de tomate (delicioso!), arroz integral, legumes cozidos, saladinha variada, frutas, homus, um pãozinho e uma barrinha de nuts. Vinha também azeite, sal e pimenta pra temperar. No café da manhã, que eu não tirei foto, veio um sanduíche com tofu e salada, frutas picadas, outro pãozinho, uma geleia, suco de laranja integral e café. Geralmente falam mal de comida de avião, mas eu gostei de tudo!
Almoço do dia 09/06 na companhia Alitalia |
Ponto negativo: tudo vem com muito plástico, o que gera uma "lixaiada". Acredito que isso possa mudar com o tempo! Para as próximas aventuras, pretendo aderir aos talheres para viagem, que não são descartáveis. É só lavar e usar de novo depois!
Café da manhã durante a viagem
Não ficamos em hotel e sim em apartamentos do AirBnB. Todos eles têm cozinha, o que facilita a vida um bocado. A ideia obviamente não é ficar cozinhando, mas ter uma geladeira, fogão, micro-ondas e forno à disposição ajuda bastante a economizar em algumas refeições. No meu caso, em geral, foi o café da manhã. Todos os apartamentos tinham alguns itens à disposição, como chás, cafés, açúcar, sal, óleo...
Em todas as cidades que passei, fui a supermercados para conhecer (claro!!) e comprar alguns mantimentos. Fiquei encantada com a quantidade de produtos vegetarianos e veganos que existem na Europa! Tem de tudo: queijos, iogurtes, bebidas vegetais, bolinhos, congelados diversos... Eu sempre falo que não é legal depender só de industrializados, porém, comprei algumas coisas pra testar sim, já que aqui no Brasil não tem metade das coisas e quanto tem é mais caro que lá (chateada!).
Na primeira cidade que eu fui (Budapeste), comprei um pacote de farelo de aveia que me acompanhou até Praga! Comprei justamente porque ia me durar uns bons dias e é super versátil: posso colocar no iogurte, fazer aveioca, sobre as frutas... Além disso, optei por iogurtes e frutas (banana ou cerejas fresquinhas!). Em alguns dias também tomei suco, comi pão integral... Sempre acompanhada de um bom café, né?
Em Praga, em um dia fomos a um restaurante/pub para um buffet de café da manhã "all you can eat" (o nosso popular buffet livre!!). Esse foi um dos poucos dias de "orgia gastronômica". Tinha de tudo: pães, bolos, croissants, frutas, vegetais, cereais, feijão (aquele que se come no café inglês típico!), iogurtes, ovos, linguiça, bacon (pros que comem, hehe) e bebidas diversas (suco, café, água, leite). Comi o que tive vontade e isso incluiu croissants também, como você pode ver na foto abaixo!
Segundo round no buffet livre de café da manhã! Mini croissants, pão artesanal e café. Local: Praga |
O almoço foi quase todos os dias na rua mesmo, afinal, turista ama bater perna! Eu não fiz muita pesquisa antes para ter referências de lugares com opções vegetarianas/veganas. Existe um aplicativo chamado Happy Cow, que por meio da sua localização te indica lugares veg, que nessa viagem não usei. Por onde passei, olhava os menus dos restaurantes e vários deles tinham essas opções e gostosas/porções decentes! Em apenas um dia, em Budapeste, que paramos em um restaurante que só tinha opção de entrada veggie e acabei tomando apenas uma sopa de shitake no almoço.
Os restaurantes asiáticos são muito comuns na Europa, então me dei bem em restaurante chinês, vietnamita e tailandês porque todos sempre tinham pelo menos uma opção! Nesses lugares, o prato costumava ser tofu com molho (molho delicioso, bem apimentado como eu gosto!), arroz (era branco mesmo e tá ok!) e vegetais. Nunca comi tanto tofu na vida!
Segundo almoço na Europa: macarrão com molho de tomate, manjericão e queijo de cabra. Acompanhando: uma cerveja tcheca (mas é na Hungria, hehe). Local: Budapeste |
Um dos meus almoços em um restaurante tailandês: tofu com molho, arroz branco e saladinha! Local: Bratislava |
Em Munique, em 2 dias acabei comprando um saladão pronto e complementei com algum produto diferente do supermercado, como nuggets veganos. Adorei testar essas coisinhas!
O jantar não fugiu muito do padrão do almoço. Quase sempre foi na rua e em diversos dias também em restaurante oriental. Em uma ou duas vezes jantei hambúrguer veggie com batata frita e cerveja, e em um dia jantamos pizza "em casa" (de espinafre e marguerita). E por falar em cerveja, ela apareceu algumas (várias) vezes durante a viagem. Nutricionista também é ser humano, viu, gente?! :D
Sendo feliz com cerveja eslovaca e burguer vegetariano com fritas! Local: Bratislava |
Agora é verão na Europa e as temperaturas passavam fácil dos 30º C todos os dias. Água é fundamental sempre, e no calor nem se fala... Eu sempre andava com a minha garrafa de água na mochila.
Por sorte, em algumas cidades (Budapeste, Viena e Roma) havia lugar pra encher a garrafa com água fresca de novo ao longo do dia e de graça! Em Roma, inclusive tinha opção de água com gás em frente ao Coliseu! Achei demais!
Aquele tipo de foto que a Globo não mostra, totalmente espontânea haha Local: Budapeste |
Picolé pode SIM, gente! Local: Viena |
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